Se você tem gatos, certamente já ouviu falar em doença renal crônica (DRC). Infelizmente, boa parte dos felinos desenvolve a doença durante a vida, mas saiba que com os check-ups anuais é possível detectá-la no início e retardar sua progressão.
Os rins têm muitas funções. Eles atuam principalmente na filtração do sangue, eliminando substâncias tóxicas. Também ajudam a controlar a pressão arterial, a hidratação e a produção de urina, produzem hormônios e regulam os níveis de certos eletrólitos como sódio e potássio.
Quando os rins apresentam alterações na sua forma ou nas suas funções por pelo menos 3 meses, dizemos que o pet é doente renal crônico. Essas alterações acontecem de forma gradual, progressiva e irreversível.
A maior causa de DRC em gatos se deve ao envelhecimento. Se hoje ouvimos falar tanto em “gatos renais” muito se deve ao fato de a expectativa de vida deles ter aumentado.
No entanto, por uma predisposição genética ou racial, gatos jovens também podem ser doentes renais crônicos. Persa e Abissínio são as raças com maior índice de doença renal juvenil.
SINAIS:
Os gatos costumam perder peso. Para compensar a função dos rins, eles passam a beber mais água e, consequentemente, urinar mais. Conforme a doença avança, outros sinais podem ser observados, como desidratação, falta de apetite ou apetite seletivo e vômitos, entre outros.
O QUE FAZER:
O veterinário deve solicitar alguns exames para diagnosticar ou não que seu gato é doente renal. Exames de sangue (como ureia, creatinina e SDMA, de urina, mensuração da pressão arterial sistêmica e ultrassom abdominal são essenciais.